quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Riba de Ave está parado

Fez ontem, dia 1 de Fevereiro, dois anos que foi constituída a junta de freguesia de Riba de Ave, com a eleição dos respectivos vogais um da CDU e outro da coligação PSD/CDS. Na ocasião muitos foram os Ribadavenses que viram nesta coligação, interesses menos claros, e que tal coligação não iria resolver os problemas que Riba de Ave enfrentava. Até porque esta coligação CDU/PSD já tinha governado a vila no mandato de 2001/2005 e que nada de novo trouxe para o progresso de Riba de Ave.

Muitos foram os que apoiaram esta coligação, alguns os quais a defenderam com unhas e dentes. Estranhamente foram mais os conotados com a CDU do que os com da coligação de direita, a justificar tal aliança com a necessidade de tirar Riba de Ave do marasmo em que se encontrava.

Passados dois anos, e com apoio maioritário na Assembleia de Freguesia para concretizarem os programas que apresentaram aos Ribadavenses, o que se verifica é que Riba de Ave não só não melhorou nada como estagnou ainda mais. É notório o abandono a que a Vila está votada por parte da Câmara Municipal. É necessário e urgente que aqueles que estão à frente dos destinos de Riba de Ave tenham firmeza e coragem e exijam à Câmara Municipal que se vire para a nossa Vila. Não pudemos continuar a ser ostracizados. Outras freguesias conseguiram obras enquanto a nossa é simplesmente abandonada. É necessário dar a volta a esta situação.

O Bloco de Esquerda, através dos seus deputados municipais, tem exigido que a Câmara Municipal cumpra aquilo que prometeu aos Ribadavenses, mas não pode também de deixar de exigir aos partidos que integram a Junta de Freguesia  PSD/CDU para que também estes cumpram aquilo que prometeram.

É urgente o arranjo das vias de comunicação, a construção de uma nova escola do 1º ciclo, uma solução para o cemitério que actualmente se encontra lotadíssimo e também é preciso uma zona de lazer e de cultura entre outras necessidades.

O Bloco de Esquerda entende que os Ribadavenses se devem preocupar mais com a sua terra. É necessário e urgente que tenham uma intervenção cívica, que participem nas Assembleias de Freguesia e na vida da sua autarquia, pois só assim os eleitos sentindo a "pressão" das populações serão capazes de fazer alguma coisa pela Vila.

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